quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Novo Atividade Paranormal tem a pior estreia de todos filmes da franquia

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Atividade paranormal 5 - Dimensão fantasma (2015)7 fotos

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Procurando mais, Ryan encontra uma câmera diferente Divulgação
Com tecnologia 3D, "Atividade Paranormal: Dimensão Fantasma" teve pouca procura em seu primeiro final de semana de exibição nos Estados Unidos. O quinto filme da franquia (o 6º se contar o que se passou no Japão) arrecadou apenas US$ 8,2 milhões, o valor mais baixo de todos os outros filmes da série.
O motivo da queda é que o novo longa de Oren Peli está sendo exibido em 1.656 salas, cerca da metade dos cinemas dos filmes anteriores.
O novo capítulo, que deve ser o último da saga, reúne mais uma família em uma casa assombrada para tentar explicar todos os acontecimentos dos últimos filmes.
Todos os enredos, no entanto, estão conectados pela personagem principal do primeiro: Katie.
Como entender o filme
Para explicar aos espectadores que não acompanharam todos os títulos, a distribuidora do longa produziu um infográfico que conta a saga das irmãs atormentadas pelo demônio Toby.
No primeiro filme, um vídeo caseiro mostrou uma casa mal assombrada por uma entidade que possuía a jovem Katie. A continuação mostrou que a irmã de Katie continuou a maldição. O terceiro título mostrou a infância das duas irmãs, que fizeram uma espécie de pacto com um demônio chamado Toby. E, por fim, o quarto filme, mostrou uma irmandade de mulheres malignas envolvidas no caso.
Porém, algumas perguntas ainda ficaram no ar: "Que aparência tem Toby?", "O Que Toby quer com Hunter, o único garoto da família?", "O que quer a irmandade?". Todas as perguntas deverão ser respondidas neste filme. Com tantas perguntas, um infográfico vem bem a calhar.
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"Atividade Paranormal", uma máquina de fazer dinheiro7 fotos

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::: "Atividade Paranormal: Marcados pelo Mal" (2014): O primeiro spin off da série transfere a ação para uma comunidade latina na Califórnia, onde adolescentes lidam com um demônio que pode ter marcado um deles... para o mal! Os filmes anteriores fornecem as pistas para tentar dar sentido à coisa toda, ao mesmo tempo em que todo tipo de equipamento é usado para gravar tudo. Reprodução

terça-feira, 29 de setembro de 2015

             Tabuleiro Ouija Parte II
E os Espíritos?! 
Seria magia, fantasmas ou espíritos atormentados? Não, apenas o milagre da consciência. Não há forças sobrenaturais trabalhando na tábua de Ouija, só há pequenos movimentos que você está fazendo sem perceber. Logo, o barbante permite que o movimento seja exagerado, enquanto a inércia do peso possibilita que ele permaneça e se transforme em um círculo completo.
Esse efeito é chamado de Pêndulo de Chevreul, o qual foi pesquisado pelos cientistas após o século 19. O que acontece aqui é que você está testemunhando o movimento (do peso), mas sem se dar conta que você é o responsável por ele.
O mesmo fenômeno básico corresponde à tábua de Ouija, ao jogo do copo e à brincadeira do compasso, no qual uma pessoa ou várias seguram um objeto e ele se move de acordo com as perguntas feitas.
Esse mesmo efeito também foi comprovado em um triste caso da criação de um “facilitador de comunicação”. Nele, os cuidadores acreditavam que poderiam ajudar as crianças com graves incapacidades a se comunicarem por meio de um teclado. Entretanto, os cientistas provaram aos cuidadores de que eram eles que – de forma completamente inocente – digitavam as mensagens, em vez de interpretar os movimentos das crianças.
O Poder Do Cérebro 
O fato mais interessante sobre o fenômeno é o que ele nos diz sobre a mente humana. Afinal, se podemos fazer movimentos sem perceber, então não deveríamos estar tão confiantes na execução de outros sobre os quais temos a plena consciência de que são realizados por nós.
Nas circunstâncias certas, você pode fazer com que outras pessoas acreditem que tenham causado algo que na verdade é proveniente de uma razão completamente independente. Isso é algo não tão difícil de acreditar, visto que algumas pessoas pensam que só começou a chover porque esqueceram o guarda-chuva ou que algumas coisas ruins só acontecem com elas.
Você pode ler mais a respeito no livro “The Illusion of Conscious Will”, escrito pelo psicólogo Daniel Wegner. O autor defende que nosso senso comum em acreditar que temos controle sobre uma ação é uma ilusão ou, se você preferir, uma construção. Os processos mentais que controlam diretamente os nossos movimentos não estão conectados àqueles que compreendem causa e efeito.
A situação não é como em uma estrutura de comando/controle igual ao que acontece em um exército disciplinado, em que um general dá ordens às tropas, elas executam a ação e ele recebe um relatório dizendo: “Senhor! Está feito. A mão direita entrou em ação”. O conceito é mais parecido com um coletivo organizado: o general pode transmitir os comandos e ver o que acontece, mas ele nunca está seguro sobre o que levou à ação.
Em vez disso, assim como ocorre com todas as pessoas, nosso consciente (o general nessa metáfora) precisa utilizar alguns princípios para descobrir quando um movimento é realizado por nós. Uma dessas táticas é determinar que a causa precisa ser consistente com o efeito.
Não Fui Eu!!
Se você pensar: “Eu vou mover minha mão” e ela se mexe, automaticamente seu cérebro passa a sensação de que esse movimento foi causado por você. Todavia, esse princípio falha quando o pensamento é diferente do efeito, tal como acontece no Pêndulo de Chevreul ou na tábua de Oujia.
Caso você pense: “Eu não estou movendo minha mão”, você está menos suscetível a conectar qualquer pequeno movimento feito por você, mas com uma grande abrangência visual. Ou seja, você está mais vulnerável a acreditar que os espíritos “falaram” por meios misteriosos do que a considerar que seu corpo se mexeu sozinho.
Talvez isso explique o costume que as crianças têm de gritar “Não fui eu” logo após quebrar alguma coisa. Eles ponderam consigo mesmo: “Eu só vou dar um empurrãozinho...” e, quando o objeto cai da mesa e quebra, eles não sentem que foi algo que eles fizeram.
E você? Mesmo depois dessa explicação científica continua acreditando na tábua de Ouija? Já aconteceu alguma experiência fantasmagórica enquanto você fazia o jogo do copo ou o do compasso? Ou é mesmo tudo uma questão de efeito ideomotor?